Uma questão essencial na oração é a transparência, a
sinceridade diante de Deus, pois aquele que nos ouve conhece bem o nosso
coração, sabe o que passa pela nossa mente e discerne todos os nossos sentimentos.
Portanto, é uma tolice alguém tentar iludir a Deus não sendo sincero quando se
dirige a ele. Orar não é apenas falar a Deus, mas é estar com ele, é sentir-se em
sua presença, por isso o valor da oração não está apenas no que dizemos, mas
sobretudo no conhecimento que o Senhor tem de cada um de nós. Quando Jesus ensinou
os seus discípulos a orar, ele disse: “Teu pai, que vê o que é secreto, te
recompensará”. Mat. 6.6. O ensino é claro: Deus recompensa conforme o conhecimento
pleno que ele tem de cada pessoa, e não de acordo com a intensidade, repetição
ou carências declaradas. “A oração de quem é justo é muito poderosa”, diz Tiago
5.16, ressaltando que a santidade de quem ora é fundamental para o efeito das suas
palavras. A melhor resposta de uma oração é a convicção de que o Senhor a ouviu,
e essa convicção é fruto da consciência limpa diante dele, da sinceridade de um
coração irrepreensível. “O Senhor despreza os que praticam o mal, mas os seus olhos
estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos à sua suplica”. I PE. 3.12.
Pr. Nelson Pacheco
Boletim Informativo nº 64 - ano 02
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