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domingo, 21 de julho de 2013

Viva o amor fraternal


“...Sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, ...” (1PE 3.8)

A humanidade sempre dependeu de viver socialmente para sobreviver. Viver agrupado, unindo forças e capacidade diferentes sempre foi o meio de vida dos homens pela história. Certamente, esta também é a vontade de Deus. Bastam dois exemplos na Bíblia: - A nação de Israel no AT e os irmãos da igreja primitiva descrita em atos. Deus não nos criou para vivermos sozinhos. Se tal fosse a sua vontade, teria criado somente a Adão. Não teria dado ao homem a sua companheira idônea, e nem teria ordenado para que o homem crescesse e multiplicasse. Fez isso em duas oportunidades, sendo a primeira para Adão (GN 1.28) e a segunda para Noé e sua família depois do dilúvio (GN 9.1). Infelizmente, os tempos modernos tem nos tornado cada vez mais egoístas. A preocupação central do ser humano passou a ser ele mesmo. Sua vida, seu futuro, seu trabalho, seu lazer, seu descanso, sua espiritualidade, etc. A noção da importância do bem coletivo sobre o interesse individual tem desaparecido. Em consequência a isso, não temos mais dado o devido valor aos relacionamentos e as pessoas, inclusive no meio cristão. Muitas vezes não há limite para saciarmos a nossa necessidade individual. No entanto, a palavra de Deus nos adverte a mantermos a vigilância e a nos preocuparmos mais com o coletivo e, por conseguinte com o próximo, do que com a nós mesmos. Neste caminho está pagar o mal com bem (1TS 5.15), frear a língua (TG 1.26; 3.5-8), ser longânimo (EF 4.1-2), buscar a paz (GL 5.22), ser justo (SL 34.15-16), ser misericordiosos (LC 6.36) e praticar o bem (LC 6.27-28). Mas nada se compara a uma atitude de ser “fraternalmente amigo” (1PE 3.8). É através do poder do amor fraternal que conseguiremos vencer todas as barreiras culturais impostas pela modernidade, e viver em plenitude os caminhos que o Senhor Jesus preparou para cada um de nós. Juntos na sua igreja.


Extraído: Site Igreja Batista Ipiranga

Boletim Informativo nº 45 - ano 02

domingo, 14 de julho de 2013

“Saber quando resistir ou fugir”



Esses dois princípios são encontrados na Bíblia. Parecem antagônicos, mas se completam e trazem vitória quando bem utilizados. Devemos resistir ao diabo e ele fugirá de nós; devemos resistir como Jesus, no poder da Palavra, contra os dardos inflamados do maligno. Devemos, porém, fugir da imoralidade sexual (1Co 6.18); da idolatria (1Co 10.14); da cobiça pelas riquezas (6.10-11); dos desejos malignos que nos invadem (2Tm 2.22), da corrupção do mundo (2Pe 1.3-4). Saber quando resistir ou fugir é essencial para o sucesso na vida cristã. Muitos fogem do diabo e querem resistir às tentações do pecado, mas a Palavra de Deus nos ensina exatamente o contrário: não fugir do diabo, mas resistir-lhe; fugir das coisas que, no pecado, ameaçam derrubar nossa vontade e nos derrubar moral e espiritualmente. José, no Egito, ao ser assediado pela esposa do seu senhor, não ficou parado no lugar, querendo mostrar sua força moral. Se ele permanecesse ali, talvez a mulher tivesse encontrado um meio de derrubar sua decisão por uma vida casta, pura e sem pecado, convencendo-o a se unir a ela. Para não dar chance ao pecado, fugiu para longe da tentadora. Ele não se iludia a respeito de sua natureza caída. Mesmo caluniado depois, venceu, porque permaneceu fiel a Deus. Se hoje Satanás se levanta para lhe ferir, resista-lhe bravamente na autoridade que Deus lhe deu. Se ele lhe traz a oportunidade para pecar, corra como nunca! Fazendo estas coisas, você guardará a sua alma de sofrimentos inimagináveis e permanecerá vitorioso em Deus.

HM (adaptado)

Boletim Informativo nº 44 - ano 02

domingo, 7 de julho de 2013

Onde está o amor?”



“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ensoberbece” (1Co 13.4). Onde encontrar o amor? Não se pode comprá-lo, mas pode-se obtê-lo através do exemplo. O amor e visível em alguém que tem paciência. Só o amor se mantém paciente diante das irritações ou erros dos outros. Sem paciência não há amor! Quem diz: “Perdi a paciência!”, também diz: “Perdi o amor!”. Na impaciência não há amor. Não significa que não a amamos mais, mas que naquele momento não houve amor. Por isso a impaciência é tão negativa para os relacionamentos. Dizer continuamente: “Eu não tenho mais paciência!” revela dificuldade de amar. É preciso se arrepender e se esforçar em aprender a amar. O amor também é visível em quem é benigno ou bondoso. Amar é um verbo, precisa ser praticado. A Bíblia diz que quem sabe que deve fazer o bem e não faz, peca (Tg 4.17). Observemos e aprendamos com aqueles que não se cansam de fazer o bem, mesmo sem serem reconhecidos. Estes praticam o amor! Dizer: “Cansei de ser bom, não vou mais ajudar!”, revela perda do amor. É hora de identificar e corrigir aquilo que nos rouba o amor. Pessoas ciumentas não amam, sufocam! Quem ama não arde em ciúmes. O ciúme faz ver o que não existe, bloqueia relacionamentos, causa problema por todo lugar e atrapalha a vida social. O ciumento quer as pessoas só para si. Ele deve reconhecer que não tem amor, que faz grande mal a si mesmo e aos outros e deve aprender a compartilhar. A impaciência, a indisposição para servir e o ciúme são inimigos do amor; devemos evitá-los. 

CC

Boletim Informativo nº43 - ano 02