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domingo, 17 de novembro de 2013

“O mau cheiro das riquezas acumuladas”


De vez em quando eu escuto: “Fulano está podre de rico”. Então, me lembro de um ditado que ouvia quando era pastor no Rio Grande do Sul: “Riqueza é como estrume: amontoada fede; espalhada, fertiliza”. Esse ditado tem base bíblica: “Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde as traças e ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Pelo contrário, ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las, e os ladrões não podem arrombar e roubá-las. Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês” (Mt. 6.19-21). As escrituras sagradas advertem: “Grave mal vi debaixo do sol: as riquezas que seus donos guardam para o próprio dano” (Ec. 5.13). “Pois o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males. E algumas pessoas, por quererem tanto ter dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos” (1Tm. 6.10). “Como é difícil os ricos entrarem no Reino de Deus! (...) É mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo de uma agulha” (Mc 10.23-26). O acúmulo de riquezas revela egoísmo na mesma medida em que uma fartura enquanto outros passam necessidade. Jesus Cristo nos ensina a sermos servos, a usarmos nossos recursos em favor do próximo. Se a riqueza de um homem serve somente a ele mesmo, então esse não segue o caminho da cruz de Cristo. O servo é aquele que prospera fazendo os outros prosperarem também, por onde ele passa, há vida, alegria e libertação. Que a sua riqueza abençoe a muitos!

JG (adaptado e comentado)
Boletim Informativo nº 60 - ano 02

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