Na estrada da minha casa há
um pasto, dois cavalos vivem lá. De longe parecem normais, mas, quando se olha
bem, percebe-se que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele e
arrumou-lhe e arrumou-lhe um amigo; um cavalo mais jovem. Isso já é de se
admirar. Se você observar, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som, você
verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo novo. Assim, o cavalo cego
sabe onde está seu companheiro e vai até ele. Ambos passam os dias comendo e no
final do dia, o cavalo cego segue seu companheiro até o estábulo. E você
percebe que o que está com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e,
às vezes pára, dando um tempo para que o outro possa alcançá-lo. O cavalo cego
guia-se pelo som do sino, confiante que de o outro o está levando para o
caminho certo. Como o dono desses dois cavalos, Deus não se desfaz de nós só
porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios. Ele cuida de
nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxilio quando precisamos.
Algumas vezes somos o cavalo cego, guiado pelo som do sino daqueles que Deus
coloca em nossas vidas. Outras, somos o cavalo que guia, ajudando outros a
encontrarem o seu caminho. Quando Deus enviar pessoas que são como o cavalo
cego para você, não considere isso um peso, mas uma honra. Deixe Deus colocar o
sino da sua graça em seu pescoço, deixe-se usar por Ele para abençoar aqueles
que estão vivendo sem a Sua luz, neste mundo.
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Boletim Informativo nº 33 - Ano 02
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