“...Sede todos de igual ânimo,
compadecidos, fraternalmente amigos, ...” (1PE 3.8)
A humanidade sempre dependeu de viver socialmente para
sobreviver. Viver agrupado, unindo forças e capacidade diferentes sempre foi o
meio de vida dos homens pela história. Certamente, esta também é a vontade de
Deus. Bastam dois exemplos na Bíblia: - A nação de Israel no AT e os irmãos da
igreja primitiva descrita em atos. Deus não nos criou para vivermos sozinhos.
Se tal fosse a sua vontade, teria criado somente a Adão. Não teria dado ao
homem a sua companheira idônea, e nem teria ordenado para que o homem crescesse
e multiplicasse. Fez isso em duas oportunidades, sendo a primeira para Adão (GN
1.28) e a segunda para Noé e sua família depois do dilúvio (GN 9.1).
Infelizmente, os tempos modernos tem nos tornado cada vez mais egoístas. A preocupação
central do ser humano passou a ser ele mesmo. Sua vida, seu futuro, seu
trabalho, seu lazer, seu descanso, sua espiritualidade, etc. A noção da importância
do bem coletivo sobre o interesse individual tem desaparecido. Em consequência a
isso, não temos mais dado o devido valor aos relacionamentos e as pessoas, inclusive
no meio cristão. Muitas vezes não há limite para saciarmos a nossa necessidade individual.
No entanto, a palavra de Deus nos adverte a mantermos a vigilância e a nos preocuparmos
mais com o coletivo e, por conseguinte com o próximo, do que com a nós mesmos. Neste
caminho está pagar o mal com bem (1TS 5.15), frear a língua (TG 1.26; 3.5-8), ser
longânimo (EF 4.1-2), buscar a paz (GL 5.22), ser justo (SL 34.15-16), ser
misericordiosos (LC 6.36) e praticar o bem (LC 6.27-28). Mas nada se compara a
uma atitude de ser “fraternalmente amigo” (1PE 3.8). É através do poder do amor
fraternal que conseguiremos vencer todas as barreiras culturais impostas pela modernidade,
e viver em plenitude os caminhos que o Senhor Jesus preparou para cada um de
nós. Juntos na sua igreja.
Extraído: Site Igreja Batista Ipiranga
Boletim Informativo nº 45 - ano 02