John Powell, professor de Loyola University de Chicago, EUA
conta essa história: Há muitos anos conheci Tom como aluno do curso de Teologia
da Fé. Tom era o “ateísta de plantão”. Constantemente questionava a existência
de um Deus-Pai que nos amasse. Às vezes ele era bastante incômodo! No fim do
curso, me perguntou, irônico: “Acredita mesmo que eu possa encontrar Deus?”
Resolvi chocá-lo: “Não, não creio!”. Ele disse: “Ah! Mas o senhor tentou nos
vender isso”. Enquanto ele se afastava, falei: “Você não conseguirá encontrar
Deus, mas Ele o encontrará”. Pouco após se formar, Tommy descobriu que tinha
câncer terminal. Um dia veio me ver. Seu físico estava devastado, mas seus
olhos brilhavam. “Tom, soube que está doente!”. “Sim, tenho câncer nos pulmões.
É questão de semanas, agora. Vim por causa do que o senhor me disse no último
dia de aula. Pensei muito nisso. Ao ser descoberto o tumor, comecei a procurar
Deus. Então quando a doença se espalhou, desesperado, esmurrei as portas do
paraíso, mas Deus não apareceu”... Muitas vezes, o silêncio de Deus tem por
objetivo extrair o melhor de nós e nos purificar de nossas tolices. Deus não
deixou Tom para sempre no silêncio, mas usou o seu desespero para curá-lo de
sua rebeldia e incredulidade, como veremos na próxima meditação. Deus continua
falando, no silêncio, basta nos aquietarmos para ouvi-lo. Tom, por pouco não
perdeu a oportunidade de se reconciliar com Deus. Hoje, Deus quer falar a você!
Separe tempo para ouvi-lo, antes que seja tarde demais.
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Boletim Informativo nº 58 - ano02